15 de julho de 2011

Era isso o que você esperava do The Vaccines?

Pouco mais de meia hora de música é o sufuciente para criar uma empatia com os os caras do The Vaccines. Bem, não se você está cansado de jovens não tão jovens com cara de intelectual usando skinny jeans e bandas que chamam "The-alguma-coisa".

Os caras são incomparáveis, e nesse caso, ser incomparável não significa, necessariamente, ser totalmente original. Eles mesmos descrevem suas influências como "o rock'n'roll dos anos 50, as bandas de garagem dos 60, o punk dos 70 e o hardcore americano dos anos 80". "What Did You Expect From Te Vaccines?" pode soar mainstream, mas é uma tentativa bem-sucedida de casar o indie com outras cenas.

O álbum começa com "Wreckin Bar (Ra Ra Ra)", que dura um minuto e 22 segundos. É quase como um convite, tipo "e então, você vai ouvir o disco inteiro ou não?". Quem opta por continuar a experimentar, acaba sendo presenteado com guitarras descomplicadas e um vocal que lembra... Tom Smith? Joey Ramone? Elvis Presley? Jimi Goodwin? Ou todos juntos?

"If You Wanna" e "Blow It Up" são aquelas que poderiam tocar no seu serviço pra dar uma animada no pessoal. Mas, por algum motivo, seu chefe prefere um remix de alguma música da Ke$ha.

"Nørgaard" é tão apressada quanto "Wreckin' Bar". Assista ao official video se o seu dia está mais ou menos. A loira que desfila de roupas curtas é a coisa mais agradável das mais agradáveis que você já viu em um videoclipe.

Finalmente, em "Post-Break Up Sex" é possível ouvir a voz de Justin Young sem montanhas de reverberação. E já estava na hora, porque a coisa toda estava soando mais "oitentista" que o Queen.

"Family Friend" parece ter sido gravada com o grupo em um estado emocional totalmente distinto do que se percebe no resto do disco. Funciona bem como faixa de encerramento ou trilha sonora de funeral, ou seja, não é o tipo de música que você vai colocar para ouvir enquanto faz suas coisas. Se além de tudo, era isso que você esperava do The Vaccines, dê-lhes as boas vindas.

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